Em três dias de conferências, paineis e oficinas, o Congresso Internacional Crack e outras Drogas já teve um mérito de consenso. Com centenas de opiniões, relatos e experiências trazidas de todo o país, do México, da Argentina e da Colômbia, restará um rico material de trabalho a nortear as futuras discussões sobre o problema.
Conforme o promotor de Justiça David Medina da Silva, coordenador-geral das oficinas de trabalho, está plenamente justificada a realização do evento. "A questão da drogadição, especialmente do crack, sempre foi muito mais teórica do que prática. Não havia uma convergência de opiniões". Segundo Medina, o congresso proporcionou reunir pessoas com grande conhecimento e elevado índice de interesse. "Pudemos desenvolver diálogos produtivos, que renderam material importante para encaminhar as discussões e proposições ligadas ao assunto daqui para a frente".
Empolgado com a profusão de informações que circularam entre os participantes do congresso, o coordenador da Central Única das Favelas no Ceará, Preto Zezé, elogiou a iniciativa do evento. “O problema do crack é a falta de informação”, disse. A discussão e o conhecimento adquirido ajudarão a solucionar essa questão. O cearense propôs a realização de etapas nacionais do encontro, visando levar mais informação a todo o país.
O congresso também foi valorizado pelo médico mexicano Javier Cano, um dos painelistas do segundo dia de atividades. "O grande diferencial deste encontro é a formulação de um documento com as proposições extraídas dessa massa social que participou do congresso. O encaminhamento aos represetantes do Poder Público das ideias levantadas nesta semana, em Porto Alegre, podem dar um novo rumo à abordagem do problema no Brasil".
Fonte:Página Oficial do Congresso Conicrack
domingo, 11 de julho de 2010
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